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Após ter visto várias notícias na imprensa e na internet sobre o acontecido na maior zona de pros...
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Após ter visto várias notícias na imprensa e na internet sobre o acontecido na maior zona de prostituição do Brasil, quem sabe do mundo fiquei cheio de dúvidas e questionamentos de como aquilo poderia ter acontecido mas não estava animado em me desprender de tão longe para visitar aquele antro e de repente chegar lá e aquele lugar estar as moscas.
Resolvo então ao sair do trabalho ir aos famosos e esquecidos puteiros do centro da cidade maravilhosa; Desço do metrô na estação Presidente Vargas, a mesma avenida que Caetano Veloso cantou em seus versos de Tropicália.
Ao sair da estação no acesso a esquina com a rua Senhor dos Passos paro em uma banca de jornal onde compro um Red Bull e fumo um Carlton e observo o movimento, várias mulheres dançando, um churrasco rolando, essa é uma das maravilhosas essências do carioca, aquele happy hour maravilhoso após o trabalho.
Sigo direto e entro na próxima rua a minha esquerda que é a Uruguaiana, subo a termas 210, esta lotada e um calor imenso, desço vou ao Club Afrodite, esta mais lotado e muito quente e entupido de gente, seria efeito da queda da VM?
Desço as escadas pingando de suor e sigo pela rua do Acre e na esquina com Leandro Martins um rapaz me chama para entrar em um pardieiro de número 03, mas sigo para o outro lado da rua no pardieiro de número 04, onde subo escadas e continuo suando, entro e bebo uma Brahma gelada e observo que a casa esta cheia de mulheres e logo chegam mais duas de mochila, suadas que nem eu, a casa esta lotada, tem diversas mulheres de todos os tipos, também seria efeito do fatídico fim da Mimosa?
Desço procurando a rua e ar puro, pois esses puteiros são fechados e muito quentes, volto a Presidente Vargas e após pensar alguns minutos pego um coletivo e desço na Praça da Bandeira, ando normalmente pela Rua Ceará e quando viro na esquina da Sotero dos Reis, levo um susto, a rua esta vazia, a Mosaico esta fechada, não há movimento, seria o fim daquele centro histórico da putaria?
Adentro a rua Sotero dos Reis temeroso, porém para minha felicidade aos poucos vou vendo que nada mudou, apenas o corredor do U esta fechado, porém as casas do meu lado direito: 46, 48, 52, 54 todas até o estacionamento estão abarrotadas de mulheres, todas elas estão lá, em casas diferentes, trabalhando normalmente, porém misturadas, para achar sua preferida você vai ter que garimpar, me animo.
Do meu lado esquerdo o bar do coroa esta sem iluminação, mas funciona a todo vapor, as sinucas, os barzinhos de entrada do U estão fechados, há telhas nas entradas, na segunda uma senhora vende cerveja em um isopor ao som de funk, a rua esta lotada, os táxis não estão lá, isso me lembrou a Vila Mimosa de 1998 que se juntava ao Garage e fazia daquela rua um antro maravilhoso, parecia que havia voltado no tempo e tinha dezoito anos novamente.
Subo em dessas casas, peço uma Brahma gelada e sento e começo a beber e fumo meu Carlton; O calor é intenso, nenhuma casa tem ar condicionado, parece que desligaram todos, só funciona ventilador e as geladeiras, freezers e as máquinas de música.
Logo uma morena linda de seios fartos me reconhece, é a Índia; Ela senta ao meu lado e bebe comigo e após um bom papo a gente sobe.
Os quartos estão fervendo, muito calor, muita putaria, muita vontade; Nem deixo ela se deitar e coloco ela de quatro, abro minha calça, boto meu pau pra fora que já esta duro e encapo e ela olha para trás para ter certeza e eu começo a socar li mesmo, soco com força com raiva, com vontade e ela geme e rebola gostoso, puxo o cabelo dela e ela grita:
- Não puxa forte, meu aplique porra!
Eu paro, me acalmo, deito ela na cama beijo aqueles peitos, mordo os bicos, ela reclama.
Antes de ficar puto, abro aquelas pernas e soco mais gostoso, soco com vontade e ela geme, soco meu pau com vontade naquela buceta deliciosa e ela geme mais, se contorce.
Vou no papai e mamãe até tirar meu pau e respirar um pouco e ela reclama:
- Poxa você tirou, ele tava quentinho lá dentro.
Coloco ela de lado e soco mais devagar, ja demonstro sinais de cansaço, é o calor, é a idade.
Ela passa a mão no meu rosto, me arranha de leve, fica me acariciando e diz:
-Me dá leite amor, eu quero leite.
Como num passe de mágica o menino cresce se encorpa e começa a ficar mais animado, até que no meio de tudo eu gozo e desmaio em cima do corpo dela que se levanta aos poucos e ao sair diz que vai ao banheiro se molhar.
Eu que já estou molhado de suor, desço sem camisa como em 1998 suado e feliz e sigo a rua Sotero dos Reis em meio toda aquela deliciosa confusão com minha camisa no ombro e com um sorriso no rosto.
"A Vila agoniza, mas não morre"- Mad Max